18 de setembro de 2017

10 frases budistas que podem mudar sua visão da vida






O Budismo é uma das religiões mais antigas ainda praticadas no mundo e uma das que tem mais seguidores, cerca de 200 milhões de pessoas ao redor do mundo.
Enquanto alguns preferem se referir ao Budismo mais como uma filosofia de vida do que uma religião.
De uma forma ou de outra, o que tem permitido esta filosofia/religião sobreviver ao longo do tempo e continuar ganhando popularidade são suas mensagens simples e cheias de sabedoria.
Essas mensagens podem realmente melhorar nossas vidas diárias, abrindo um canal de lucidez em nossa percepção da realidade última.
Na verdade, não é necessário abraçar o budismo para colher os benefícios que ele pode nos oferecer.
Basta manter uma mente aberta e o coração disposto.


1. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.

Nós tendemos a pensar que reagimos aos eventos que trazem consigo a semente de tristeza ou da alegria, mas, na verdade, reagimos ao que os fatos significam para nós.
Nós só podemos sofrer por aquilo que damos importância.
Portanto, para evitar sofrimento desnecessário, por vezes, apenas um passo atrás, desanexar emocionalmente e ver as coisas de outra perspectiva.
É difícil, mas com a prática você aprende. Na verdade, uma outra frase budista nos mostra o caminho:
Tudo o que somos é o resultado do que pensamos; É fundada em nossos pensamentos e é feito de nossos pensamentos.


2. Alegrai-vos porque em toda parte é aqui e tudo é agora.

Muitas vezes perdemos a vida enquanto estamos amarrados ao passado ou preocupados com o futuro.
No entanto, o budismo nos ensina que temos apenas o aqui e agora.
Portanto, devemos aprender a estar totalmente presentes, para desfrutar de cada momento como se fosse o primeiro e o último.
Não mergulhar no passado ou sonhar com o futuro, se concentrar no momento presente, porque é onde você vai encontrar as chaves para a felicidade.


3. Tenha cuidado com o exterior, bem como seu interior, porque tudo é um.

Somos uma unidade física e espiritual, mas muitas vezes nos esquecemos.
Às vezes nos preocupamos muito sobre como cuidar do corpo e esquecemos a alma, enquanto em outras vezes nos preocupamos muito com  nosso equilíbrio psicológico e negligenciamos aspectos importantes, tais como dieta e exercícios.
No entanto, para encontrar um estado de bem-estar verdadeiro é imperativo que a mente, corpo e espírito estejam equilibrados.


4. Melhor usar pantufas do que tentar colocar  tapete no mundo.

Às vezes, ou porque superestimamos nossas forças ou porque não estamos cientes da magnitude da situação, estabelecemos metas que vão além de nossas capacidades.
Em seguida, geramos um estresse desnecessário.
No entanto, para encontrar a paz interior, é importante estar ciente de nossas forças e nossa dose de recursos, e qualquer caminho tem que começar de nós mesmos, antes de mudarmos o que não gostamos no mundo, mudemos o que não gostamos em nós mesmos.


5. Não ferir os outros com o que causa dor a si mesmo.

Esta é uma das máximas do budismo que, se aplicada ao pé da letra, poderíamos praticamente eliminar todas as leis e preceitos morais do mundo.
No entanto, esta frase budista vai além do clássico “não faça aos outros o que não gostaria que fizessem para você“, pois envolve, acima de tudo, uma profunda compreensão de nós mesmos e, uma grande empatia para outros.


6. Não é mais rico quem tem mais, mas quem precisa menos.

Apesar de não estarmos conscientes disso, o nosso desejo de mais, seja no material ou emocional, é a principal fonte de nossas preocupações e desapontamentos.
Quando aprendemos a viver com pouco e aceitando tudo que a vida nos oferece no momento, podemos alcançar uma vida mais equilibrada e reduzir a tensão e stress. 
Entender que já temos todo necessário para atingir a paz interna e felicidade é um ensinamento que traz tranquilidade na caminhada e evita a ansiedade e desgaste incessante de sempre achar que a felicidade está logo ali na frente, mas nunca aqui.


7. Para entender tudo, é preciso esquecer tudo.

Quando somos crianças, estamos abertos à aprendizagem, não temos idéias preconcebidas.
No entanto, à medida que crescemos nossa mente está cheia de condicionamentos sociais que nos diz como as coisas devem ser, como devemos nos comportar e até mesmo o que pensar.
Estamos tão imbuídos nesse contexto que não percebemos que nossa mente se tornou uma caixa muito estreita que nos aprisiona.
Afinal, se você quer mudar e ver as coisas de outra perspectiva, o primeiro passo é se separar das crenças e estereótipos que o mantém amarrado.
Neste sentido, uma outra frase budista nos ilumina:
No céu, não há distinção entre o leste e o oeste, são as pessoas que criam essas distinções em sua mente e depois pensam que são verdadeiras“.



8. O ódio não diminui o ódio. O ódio diminui com o amor

Gerar violência e raiva produz ressentimento.
É algo que quase nunca aplicamos quando nos envolvemos em discussões nas quais somos guiados por nossas emoções mais negativas, respondemos às críticas com outro comentário e um ataque ainda mais forte.
No entanto, o ódio só gera ódio, a única maneira de contrariar o seu efeito é o de proporcionar amor, respondendo com emoções positivas.
Não se apaga fogo com mais fogo.


9. Dê, mesmo se você tiver muito pouco para dar

Esta é uma das mais antigas frases budistas, e algumas pesquisas na área da psicologia positiva mostraram que a gratidão e a entrega é um dos caminhos que conduzem à felicidade.
Não é sobre dar com intuito de receber algo, mas dar motivado pelo prazer que sente ao ajudar alguém.


10. Se você pode apreciar o milagre que mantém uma única flor, toda sua vida vai mudar.

Nesta frase budista o segredo da mudança está fechado: aprender a valorizar cada coisa e cada pessoa por aquilo que ele é: um milagre único e irrepetível.
Quando aprendemos a não criticar, mas aceitar e se maravilhar com as menores coisas que nos rodeiam, nossa vida vai mudar porque estamos deixando aberta a gratidão, a curiosidade e a alegria.
Pelo contrário, se pensarmos não há nada de especial sobre as pequenas coisas e estamos no topo do mundo, não apenas estamos fechando a beleza, mas também ao aprendizado e crescimento.
Se você não pode apreciar o milagre que envolve uma flor, é que você está morrendo por dentro.



Tales Luciano Duarte




17 de setembro de 2017

O poder das almas livres…

 

“Almas verdadeiramente livres são antigas. Elas não conhecem o apego. Almas livres vivem o presente e nunca voltam para onde não podem ser elas mesmas.”


Uma alma livre é calma. Uma alma livre compreende que para manter sua vibração alta, é preciso ser apenas o que é: sua mais pura essência. Ela não possui espelhos, ela não possui o desejo de exigir do mundo, mas, mesmo assim, busca melhorá-lo.

Uma alma livre sabe dançar com a brisa do vento, sabe fechar os olhos e se calar, ou apenas observar. Ela vive intensamente, sem medo da estrada. Ela compreende que alguns dias são bons e outros são ruins e o controle está nela mesma.
Ela não tem medo de se afastar, não vive de apegos. Ela compreende que apenas o que é verdadeiro e importante a nós que permanece e o que for inútil, vai-se com o tempo, querendo nós ou não.

Você pode se aproximar de uma alma livre, mas não espere que ela vá ficar e não espere que ela vá lhe prender.

Uma verdadeira alma livre não tem necessidade de prender ninguém e nem de se prender a um lugar, porque ela sabe que tudo o que você precisa prender não pertence realmente a você. A clássica frase “viver ao sabor do vento” é um lema a ser vivido por ela. Na maioria das vezes ela apenas observa e sente. Apenas observa o mundo no seu espaço e caminha sentindo cada detalhe. Uma alma livre aprendeu a viver no presente, porque é no presente que mora a felicidade. O passado é sempre história e nosso futuro depende dos nossos atos hoje.

Uma alma livre sabe que nossa alma tem uma música que ecoa pelo Universo e todos podem ouvir essa música, mas  nem todos serão capazes de entender seus acordes.

Uma alma livre nunca se compara, porque não faz sentido comparar corpos e vidas, se cada alma possui sua melodia e jeito de se sintonizar.
Uma alma livre tem o desejo de amar outras almas puras, almas livres como ela, que vivem a realeza de ser quem são. Almas que controlam os próprios passos. O corpo toca, mas a alma não sofre influência, ela apenas evolui.

Almas livres pertencem às mentes despertas, a mentes que não podem ser destruídas ou manipuladas.

Almas livres parecem vagar, quando apenas estão vivendo na intensidade de cada lugar. E elas nunca confrontam, elas apenas se defendem. Viveram o suficiente para deixar outras almas livres também, elas não estão em fases de criar distúrbios por seus próprios interesses. Elas gastam mais tempo controlando a própria energia, do que controlando o mundo a sua volta. Porque elas sabem que basta ser para todo mundo sentir. Basta ser, para viver. Elas são conectadas com a Origem, com a maior força que as faz únicas em suas jornadas.

Elas existem com a missão de libertar outras almas.

www.osegredo.com.br/2017/09/o-poder-das-almas-livres/
Por:  Suzy Hekamiah

16 de abril de 2017

“Sou do tamanho do que vejo”, por Fernando Pessoa



“Releio passivamente, recebendo o que sinto como uma inspiração e um livramento, aquelas frases simples de Caeiro, na referência natural do que resulta do pequeno tamanho de sua aldeia. Dali, diz ele, porque é pequena, pode ver-se mais do mundo do que da cidade; e por isso a aldeia é maior que a cidade…
“Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura.”

Frases como estas, que parecem crescer sem vontade que as houvesse dito, limpam-me de toda a metafísica que espontaneamente acrescento à vida. Depois de as ler, chego à minha janela sobre a rua estreita, olho o grande céu e os muitos astros, e sou livre com um esplendor alado cuja vibração me estremece no corpo todo.

“Sou do tamanho do que vejo!” Cada vez que penso esta frase com toda a atenção dos meus nervos, ela me parece mais destinada a reconstruir consteladamente o universo. “Sou do tamanho do que vejo!” Que grande posse mental vai desde o poço das emoções profundas até às altas estrelas que se reflectem nele e, assim, em certo modo, ali estão.
E já agora, consciente de saber ver, olho a vasta metafísica objectiva dos céus todos com uma segurança que me dá vontade de morrer cantando. “Sou do tamanho do que vejo!” E o vago luar, inteiramente meu, começa a estragar de vago o azul meio-negro do horizonte. Tenho vontade de erguer os braços e gritar coisas de uma selvageria ignorada, de dizer palavras aos mistérios altos, de afirmar uma nova personalidade larga aos grandes espaços da matéria vazia.
Mas recolho-me e abrando-me. “Sou do tamanho do que vejo!” E a frase fica sendo-me a alma inteira, encosto a ela todas as emoções que sinto, e sobre mim, por dentro, como sobre a cidade por fora, cai a paz indecifrável do luar duro que começa largo com o anoitecer.

Do “Livro do Desassossego”

 

16 de março de 2017

A Dança da Vida



Goethe já afirmava que aquilo que nutrimos dentro de nós, cresce. Esta é uma Lei eterna da natureza. Logo, as circunstancias as quais nos encontramos, são meramente causais.
Nada ocorre sem que tenhamos contribuído, ainda que de forma inconsciente.
Queremos desapegar da ideia de castigo, mas não queremos ter responsabilidade de assumir as consequências das nossas atitudes, e a equação é simples, toda ação provoca uma reação.
E viver fugindo do “castigo”, é viver sob o domínio do medo de ser castigado.
Para evoluirmos como seres espirituais (que somos), é imprescindível fazermos uma reforma íntima, e não existe outra forma de fazê-la, que não seja pelo auto conhecimento.
Mas existe uma força criadora, a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas, que é Deus.E esse Deus é justo, e é professor.
Deus não está num trono com um chicote, Deus é amor, ele nos criou a sua imagem e semelhança, logo, somos Deuses, sendo assim, criamos nossa realidade.
Ganhamos o livre arbítrio, e temos plenas condições de nos trabalhar intimamente e sermos seres humanos maravilhosos, compassivos e amorosos.
Somos perfeitos, temos nosso coração que é fonte de imensa sabedoria, que nos guia através da intuição, somos divinos!
Temos essa força criadora e perfeita dentro de nós, um Deus que é amoroso, e nos dá inúmerasoportunidades de sermos divinos, e de despertar consciência.
E esses castigos, e punições que nos fazem acreditar que vem da força divina, na verdade resultam das nossas atitudes inconscientes, ou de algo externo, mas que invariavelmente vem de nós mesmos, nada é casual, e sim causal.
Nós criamos nossos infernos, e o “castigo” nada mais é do que o fluxo da eterna colheita, pois o universo é perfeito.
E todos os acontecimentos de nossas vidas, estão a serviço do nosso aprimoramento, portanto, nenhuma experiência é ruim, ela é apenas um reflexo dos nossos mundos internos.
E se estamos adormecidos a ponto de não ouvirmos nossa intuição, me perece lógico que vamos nos equivocar, que vamos nos influenciar pelo externo, por energias erradas.
E o (nosso) fluxo vai nos encaminhar para a confusão, para o emaranhado de figurais mentais negativas, onde tudo é denso e sofrido.
Contudo, se estivermos alerta, vamos nos perguntar: por que isso está acontecendo? o que eu necessito aprender?
Assim, passamos a perceber que todas as situações que julgamos ruins, sempre tem um grande teor de aprendizado, e elas estão a serviço do nosso aprimoramento.
Não existe castigo, e sim a dança da vida que tenta nos ensinar os passos certos.

Líli Ponte
https://www.facebook.com/lili.ponte

12 de fevereiro de 2017

8 dicas para driblar o medo de avião

Eu adoro viajar de avião! Tudo bem que atualmente os serviços já não são mais aquela maravilha, mas posso dizer que não tenho nenhum medo de avião e até curto apertar os cintos e voar… As pesquisas indicam que eu pertenço a um percentual mínimo da população: imaginando um voo qualquer, acredita-se cerca de 75% dos passageiros a bordo ficam apavorados, enquanto outros 23% se sentem amedrontados e apenas 2% não estão nem aí. Eu estou nesses 2%, curtindo a viagem \o/
Para esse montão de gente que tem medo de avião, não adianta apresentar estatísticas sobre como o avião é o segundo transporte mais seguro que existe (só perde para o elevador! Hum… isso vale outro post!), ou dar aulas de física provando por A + B que voar não depende de sorte nem feitiçaria. Quem tem medo, tem medo e pronto!
Minha irmã é assim. Certa vez, ela foi fazer uma viagem a trabalho e teve de pegar a ponte aérea Rio-São Paulo em um dia de chuva. Tadinha, foi “premiada” com uma tempestade de raios que certamente me deixaria a-pa-vo-ra-da! Mas antes mesmo de entrar no avião, ela explicou à comissária que tinha verdadeiro pânico de voar. Ao ouvir o relato de minha irmã, um senhor idoso ao seu lado disse: “Você tem medo de avião? Fique tranquila, a estrada daqui até lá não tem buracos!” Até hoje não sei dizer se o velhinho estava sendo fofo ou irônico, mas o fato é que não ajudou em nada. A coitada passou um sufoco nos 44 minutos de ida – e de volta!
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Se você também faz parte desse imenso grupo de brasileiros que morre de medo de avião, não há do que se envergonhar. Não só porque você faz parte da maioria, mas porque algumas questões relacionadas à situação de  viajar de avião podem mesmo nos deixar apreensivos (nem vou listar aqui para não piorar a situação, OK?). Mas sinto que, como uma pessoa destemida (pelo menos para voar!), tenho a obrigação de compartilhar algumas dicas que podem ser muito úteis para a sua próxima viagem:
1- Informe-se! Em geral, a principal causa do medo de avião é a falta de informação. Sabe aquela aulinha de física que eu mencionei acima? Sim, ela pode ajudar. No entanto, mais do que conhecer as leis da física que sustentam o avião é útil saber que às vezes os motores diminuem durante a viagem (o que não significa que a turbina parou), que é supernormal a asa do avião balançar (o que não significa que ela está se soltando) e que as turbulências são causadas por mudanças de temperatura, pressão ou velocidade ao se passar por dentro de uma nuvem e que o avião está preparado para se ajustar a isso (o que não significa que o avião vai cair a qualquer momento!).
2- Prepare-se para a viagem. O ideal é usar roupas confortáveis, chegar com antecedência, ter os documentos e as passagens organizados e à mão. Evite qualquer situação que possa deixá-lo ainda mais ansioso. Ao embarcar, caminhe pela aeronave para se familiarizar com o ambiente.
3- Sente-se no corredor. Se você tem medo de avião, nem pense em se sentar na janela. Você já sabe que a asa do avião balança (pois eu já contei!), portanto, pra que jogar lenha na fogueira, não é mesmo? Além disso, você terá mais mobilidade para se levantar, esticar as pernas e dar alguns passos pela aeronave para aliviar a tensão.
4- Puxe conversa. Se você estiver viajando acompanhado, provavelmente o seu companheiro já sabe sobre o medo de avião. Se não souber, ele vai perceber, certo? Então conte logo de uma vez e deixe claro que uma boa conversa será útil em mantê-lo distraído e mais tranquilo. Se estiver viajando sozinho, observe se o passageiro da poltrona ao lado é receptivo a um bate-papo. Em caso positivo, além de trocar experiências, você ainda pode fazer um amigo!
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5- Mantenha-se ocupado. Se o papo com o vizinho de poltrona não render (ou se você não é do tipo que gosta de conversar com estranhos), tenha um plano B. Leve livros, revistas ou palavras cruzadas na bagagem de mão. O importante é manter a mente ocupada.
6- Não se assuste com barulhos. Em geral, as viagens de avião são silenciosas, mas lembre-se de que isso não é uma regra – principalmente se houver crianças a bordo (ahaha, um pouco de humor não faz mal, certo?). Brincadeiras à parte, uma série de barulhinhos e barulhões podem chamar sua atenção. Você pode ouvir os sinais de pessoas chamando os comissários (não, isso não é um sinal de alerta!) e pode perceber alterações do barulho das turbinas (de novo: elas não estão parando!!). O pouso e a decolagem são os momentos mais barulhentos, pois nessas horas a aeronave recolhe ou libera o trem de pouso – e é claro que essa parte mecânica do sistema vai fazer algum barulho. ;)
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7- Evite bebidas alcoólicas e a automedicação. Ao contrário do que você vai ouvir de 99,99% dos seus amigos, tomar todas no voo não vai ajudar a acabar com seu medo de avião – e apelar para aquele comprimidinho também não é uma boa ideia, a menos que você tenha conversado com seu médico antes. Se você realmente tiver fobia de andar de avião e não tiver outra opção para sua viagem (dependendo do destino, muita gente prefere ir de carro, de ônibus ou de navio, por exemplo!), pode ser que o médico indique algum medicamento. Em outras situações, seja firme e experimente primeiro as dicas acima. Sobre as bebidas alcoólicas, o perigo está no fato de que a pressão dentro da aeronave acelera os efeitos do álcool – já pensou nos problemas que você pode ter se chegar totalmente bêbado ao seu destino? De passar uma vergonha numa viagem de negócios a se perder num aeroporto desconhecido… Melhor deixar a garrafinha fechada.
8- Relaxe e aproveite a viagem! Não, eu não estou sendo irônica! Se você tem medo de avião, relaxar é o melhor que pode fazer para vencer o obstáculo do percurso e alcançar o seu destino! Respire fundo e tenha em mente que a viagem tem uma duração limitada e que logo você estará livre para aproveitar tudo de bom que a sua viagem promete!

fonte: 
www.blog.selecoes.com.br

 
 

10 de janeiro de 2017

“Quando as crianças brincam”, poema de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa, o “Poeta dos Heterônimos”, seguramente é um dos grandes nomes da poesia universal.
Como todo grande homem, ele soube valorizar a infância que trazia dentro de si. Ao ouvir as vozes e risos dos pequeninos, o poeta exergava a si mesmo no enigma do seu passado e permitia-se sentir de novo a alegria da infância.
Eis um belíssimo poema musicado de modo encantador!

Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.

5-9-1933
Poesias. Fernando Pessoa.
Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). – 166


fonte: www.revistapazes.com/8697-2/


2 de janeiro de 2017

Pronto para uma caminhada enérgica?



Exercícios são fundamentais para a saúde e o bem-estar. E se você anda deixando a preguiça tomar conta, está na hora de apertar o passo! A minha sugestão para tornar sua vida mais ativa é fazer uma caminhada enérgica, que é um pouco mais rápida do que uma caminhada comum e um pouco mais lenta que uma corrida.
A vantagem da caminhada enérgica é que ela oferece melhores resultados de condicionamento físico do que uma caminhada a passos lentos. E isso sem perder a simplicidade da boa caminhada: basta, por exemplo, descer do ônibus alguns pontos antes da sua casa e apertar o passo para concluir o percurso à pé.
No entanto, vale a pena seguir algumas dicas para evitar lesões e obter melhores resultados:
* Use bons tênis de corrida, não de caminhada. Use também meias esportivas para evitar a formação de bolhas.
* Comece devagar, a fim de aquecer os músculos. Um começo brusco em qualquer exercício aeróbico leva ao risco de uma distensão muscular ou outras lesões.
* Não carregue pesos e, claro, não coloque pesos nos tornozelos. Isso atrapalhará sua marcha natural e provocará pressão indevida sobre os seus ligamentos, tendões e suas articulações.
* Respire normalmente. Se perder o fôlego, reduza o ritmo ou descanse. Você deve ser capaz de manter uma conversa enquanto pratica uma caminhada enérgica.

Por Raïtsa Leal
fonte: http:www.blog.selecoes.com.br

2 de agosto de 2016

Vida pós parto, existe?

O texto que proponho para leitura é do húngaro Útmutató a Léleknek, uma perfeita forma de refletir sobre o pensamento estranho e circular de que a constatação da vida só pode ser feita na condição em que nos encontramos, racionalmente.
É uma pérola que deve ser guardada no mais profundo de seu coração para que, todas as vezes que entrar no desespero de questionamento anestesiante sobre sua existência e função, você possa acalmar-se e reorientar-se...


 No ventre de uma mulher havia dois bebes. 
Um perguntou pro outro:
“Você acredita na vida após o parto?”
O outro respondeu, “Sim, claro! Tem que haver algo após o parto. Talvez estejamos aqui para nos prepararmos para o que seremos mais tarde.”
“Tolice,” disse o primeiro, “não existe vida após o parto. Que tipo de vida seria essa?”
O segundo disse, “Eu não sei, mas haverá mais luz que aqui. Talvez nós andaremos com nossas pernas e comeremos com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não entendemos agora.”
O primeiro respondeu, “Isso é um absurdo. Andar é impossível... E comer com nossas bocas? Ridículo! O cordão umbilical nos supre a nutrição e tudo que precisamos. Mas o cordão umbilical é tão curto, a vida após o parto é uma exclusão lógica.”
O segundo insistiu, “Bem, eu acho que há algo e talvez é diferente daqui. Talvez nós não precisaremos desse cordão físico mais.”
O primeiro respondeu, “Tolice, e além do mais, se há vida, porque ninguém nunca voltou de lá? O parto é o fim da vida e após o parto não há nada além de escuridão, silêncio e esquecimento. O parto nos leva à lugar nenhum.”
“Bem, eu não sei,” disse o segundo, “mas certamente nós conheceremos a Mãe e Ela cuidará de nós.”
O primeiro respondeu “Mãe? Você realmente acredita em Mãe? Isso é risível. Se a Mãe existe então onde Ela está agora?”
O segundo respondeu “Ela está em todo nosso redor. Nós somos cercados por Ela, nós somos Dela, é Nela que vivemos, sem Ela esse mundo não existiria.”
O primeiro disse, “Bem, eu não vejo Ela, então é lógico que Ela não existe.”
O segundo respondeu, “Às vezes, quando você estiver em silêncio e focar e realmente escutar, você poderá perceber a presença Dela e você poderá ouvir a amável voz Dela, chamando lá de cima.”
 
Útmutató a Léleknek

1 de agosto de 2016

SINCRONICIDADE… O NATURAL É O QUE FAZ ACONTECER E NÓS NÃO PRECISAMOS FORÇAR NADA…

A vida às vezes flui e às vezes é pesada, mas a gente não tem que se preocupar com o que é eterno. A velha máxima que o mundo nos consome, se nós não aguentarmos ele. Vale o silêncio de nós mesmos, vale a mudança de um dia se desequilibrar e no outro ultrapassar os próprios limites. É mais fácil darmos o exemplo e mudarmos a nós mesmos do que tentar mudar os outros.
Cada um tem o seu tempo e o duradouro surge na harmonia. Sincronicidade é a lei do Universo.


Ninguém é uma ilha que nunca vá precisar de consolo, ninguém é perfeito a ponto de chorar demais ou de menos.
 Sentir vazios e fazer dramas, se apaixonar demais ou de menos. O fato que tudo o que fazemos e falamos muda o mundo das pessoas ao nosso redor.

Nossos planos acabam não sendo apenas nossos planos e os caminhos são como portais mágicos que se abrem nas palavras mágicas dos nossos mais simples desejos.
Ninguém é uma ilha que nunca tenha sentido demais ou de menos e provocado reações que não gostaria de ter provocado.
Talvez nós devemos nos sentir menos culpados, menos obrigados a sermos perfeitos. E menos solitários com nós mesmos. Também nunca seremos uma ilha para todo o sempre…
 Porém, tudo o que devemos fazer é esperar o tempo que nutre as relações e todos os projetos. Sincronicidade é o emaranhado de consequências que vão guiando os caminhos. Os sinais e os objetivos. Tudo vai estar do jeito que sempre foi.
O princípio é Lei, O natural é o que faz acontecer e nós não precisamos forçar nada para acontecer. E no meio de tantos planos, encontraremos o que nos convém e mudaremos outros tantos caminhos e o eterno sempre será o verdadeiro sentimento que nos guia

Suzy Hekamiah
fonte: www.osegredo.com.br

21 de julho de 2016

Socorro, alguém me dê um coração Que esse já não bate, nem apanha.



Depois de um longo relacionamento e de ter conhecido algumas pessoas que não me agradaram tanto pelo modo que elas agiam, quanto pelo simples fato de não fazerem absolutamente nada. Hoje, é dentro do meu limbo que eu encontro paz e me sinto satisfeito.
Ando com preguiça de me dispor e me despir pra alguém pela milésima vez, preguiça de começar do zero e ter que contar toda a minha historia outra vez, ter que voltar pro grande jogo das conquistas e planejar encontros. Ando com preguiça de conhecer alguém, enviar uma mensagem e ficar grudado no celular esperando por uma resposta que demora pra chegar e às vezes nunca chega, preguiça de reservar algumas horas da minha vida pra sair com alguém e no outro dia, ter que lidar com o sumiço da pessoa. Não tenho esperado mais resposta de ninguém e tenho tido pavor de responder alguém que não sejam os meus amigos.
Dizem que ninguém consegue ficar sozinho por muito tempo, que viver ao lado de alguém, ter alguém pra cuidar de você é essencial na vida. Mas eu estou ótimo me cuidando sozinho e não acho que ficar sozinho seja o fim do mundo se você está sempre disposto a descobrir coisas novas pra manter o teu mundo maior e tua vida bem mais interessante. Eu não preciso de alguém pra me fazer rir, pra me dar um cafuné antes de dormir, pra me trazer café na cama e pra me apresentar bandas que eu nunca ouvi. Dizem que uma hora chega sua vez, uma dia o cupido acerta a flecha, em algum um momento o amor esbarra na gente e quando isso acontece, não tem pra onde correr.
Não sei se fiquei desinteressante ou se me tornei mais exigente e maduro. Não sei se está cada vez difícil encontrar uma parceria real numa época em que os aplicativos de pegação, a falta de interesse somada a falta de tempo tem transformado as pessoas em seres totalmente desinteressantes pela apatia. O fato é que cheguei num momento que cansei de estar sempre disponível pras pessoas que cada vez mais parecem estar indispostas, cansei de tentar e de pensar em tentar mas acabar não tentando porque o interesse acabou antes disso. Cheguei no momento só meu – e talvez, você que esteja lendo isso também tenha chegado – isso não deve ser ruim se você se sente bem consigo mesmo e confortável pra fazer o que quiser, quando e onde quiser.
Chega um momento que as pessoas vem e vão, vem em vão. Nada contagia, parece que nada é bom o suficiente pra ficar. Ninguém é capaz de te devolver aquele brilho no olhar que todo apaixonado carrega consigo, ninguém é tão bacana o suficiente pra te puxar do limbo. A gente passa por cada coisa, recebe tantas pedradas ao longo do caminho, coleciona mais algumas decepções e tapas na cara que quando a gente amadurece, a gente passa a exigir mais do outro sem nem saber se o outro já passou pelas mesmas estradas que a gente percorreu. E então aquela frase do Arnaldo Antunes passa a fazer todo sentido pra gente: Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate, nem apanha”.
 
 

10 frases budistas que podem mudar sua visão da vida

O Budismo é uma das religiões mais antigas ainda praticadas no mundo e uma das que tem mais seguidores, cerca de 200 milhões...