30 de novembro de 2012

Um Abraço

O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?
Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranquilos.
Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada.
Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser autossuficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros.
É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho, pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos.
O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico.
O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver.
Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que se precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar.
E o mais bonito é que esse remédio não tem contraindicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.
*   *   *
Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: Abrace mais!
Eis uma proposta nobre: abraçar mais.
O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se deem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada.
abraçar mais é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros.
Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.
Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços...
Muitos dizeres eu te amo foram convertidos em abraços.
Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.
Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.
Assim, convidamos você a abraçar mais.
Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.
Pense nisso! Abrace mais você também.
Redação do Momento Espírita, com base em palestras de
 Alberto Almeida, na cidade de Matinhos, nos dias 29, 30 e 31 
de março de 2002 e no texto intitulado Um abraço, de autoria ignorada. 

 Em 07.06.2010.

29 de novembro de 2012

Faça o seu melhor


 Deus não criou os Espíritos perfeitos, mas aperfeiçoáveis e perfectíveis.

        Trata-se de uma constatação muito fácil de ser feita.

        Basta olhar em volta para perceber homens e mulheres com tendências e talentos variados.

        Em uns, avulta a inteligência.

        Em outros, a delicadeza de sentimentos chama a atenção.

        Há quem tenha considerável talento artístico.

        No princípio, eles eram extremamente parecidos em sua singeleza.

        No final dos processos, todos serão perfeitos.

        Na atualidade, sua força e sua fraqueza denotam os caminhos que escolheram trilhar em sua jornada evolutiva.

        Como seres imperfeitos, já muito erraram e outros erros ainda cometerão.

        Mas isso não é de causar estranheza e a vida propicia modos de reparação de todo o mal causado.

        A Misericórdia Divina é infinita e auxilia a todos.

        Basta ter boa vontade para se recompor.

        Ou seja, estar disposto a trabalhar firme em favor do progresso.

        É preciso que os talentos amealhados ao longo do tempo sejam utilizados de forma construtiva.

        Quem possui cintilante inteligência necessita empregá-la no esclarecimento dos irmãos de caminhada.

        Os cientistas têm o dever de, mediante suas descobertas e criações, propiciar vida mais longa e confortável aos semelhantes.

        O talento artístico deve chamar a atenção para as maravilhas da criação.

        A música, a pintura, a representação, toda forma de arte tem a vocação de ser um convite à apreciação do belo e do sublime.

        Qualquer que seja o talento, ele pode e deve ser utilizado no bem.

        Não é lícito enterrar os talentos recebidos, conforme ensina a famosa passagem evangélica.

        Eles representam o meio de que cada Espírito dispõe para reabilitar-se perante a Consciência Cósmica.

        Se cometeu equívocos no processo de aprendizado e amadurecimento, também desenvolveu variados dons.

        A utilização desses dons deve funcionar como o amor que cobre a multidão de pecados, na feliz expressão do apóstolo Pedro.

        Bem se vê que errar para aprender não é tão grave assim.

        Basta ter a coragem de assumir as conseqüências dos próprios equívocos e tratar de repará-los.

        Como o passado espiritual se esfumaça no processo reencarnatório, a vida manda alguns lembretes.

        Eles se apresentam na forma dos parentes problemáticos, do chefe difícil, do convite para trabalhar por uma causa.

        O talento que se tem é o indicativo da tarefa a ser feita.

        O mesmo ocorre com o contexto social em que se é inserido.

        Assim, tenha boa vontade e faça o seu melhor, em todas as circunstâncias de sua vida.

        O bem que você hoje pratica representa a sua gratidão pelos talentos e oportunidades com que a vida o brindou, ao longo dos milênios.

        Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 17.09.2008.

6 de outubro de 2012

Canto do Homem Novo



(Poema de J. Herculano Pires,
publicado no jornal Mensagem,
em julho de 1975)



Pisarei de cabeça erguida no limiar do amanhã.
Desvencilhei-me do passado. Meu compromisso é o
futuro.
Rasguei a carta fajuta da moral hipócrita,
quebrei os ídolos de barro,
esmaguei sob os pés os dogmas da crença e da
descrença.
Não busco a verdade nos mitos: encontrei-a em
mim mesmo.


Bebo o vinho da vida sem pedir licença.
Lavo a face da Terra com a água da verdade.
O fingimento, a mentira, a adulação, a perfídia
provocam-me náuseas.
Quero o mundo como ele é, a vida como ela é.
Quero olhar para a face de Deus
como a águia olha para o Sol.


Ninguém é responsável por mim, ninguém me
salva.
Deus emancipou-me na minha liberdade
e os temores do passado eu mesmo os supultei.
Não é orgulho saber que sou livre
e posso conquistar o Cosmos.
Minha humildade consiste em reconhecer os meus
limites.
Não nasci para ser escravo: a vida é liberdade.
Jogo no presente tudo o que possuo
e ganho o futuro.


Descobri que não sou frágil e não morro: sou
imortal.
Meu avô falhou, meu pai falhou, eu mesmo falhei
porque temíamos a vida. Mas agora amo a vida
e sei que viverei através dos milênios.
Meus limites se alargam na proporção em que
avanço.


A Razão é a minha bússola, a Verdade o meu norte.
Construirei o meu mundo, o mundo do meu tempo,
e o tempo renovado renovará o mundo.


Fui velho na juventude, serei jovem na velhice.
Que importa se o corpo envelhece? Ninguém deterá
os meus passos
e farei da morte um novo salto para as constelações.
Saltarei feliz sobre as galáxias do amanhã.


Não troquei o confessor pelo psicanalista,
nem a moral pela libertinagem.
Tenho uma estrela na fronte e sou a vestal do meu
fogo sagrado.
Quem apagará a labareda das minhas certezas?
Quem guiará os meus passos além da minha
consciência?
Aos que me odeiam, respondo com uma palavra:
amor!
Aos que me acusam, respondo com a piedade.
Aos que tentam escravizar-me, ajudo-os a se
libertarem.


Minha consciência é o Tribunal de Deus. Só Ele
me julga.
Como posso pedir o perdão daqueles que erram
mais do que eu?
Como posso dirigir-me a Deus através dos agentes
comerciais
da sua misericórdia, que ninguém pode vender?


Estou diante do mundo e sei que o mundo é a
minha oportunidade.
Deus não está no Céu nem o Diabo no Inferno.
Mas eu – homem – estou na Terra e a Terra é dos
Homens.
Temos de transformar a Terra – nós, os homens –
no Reino de Deus.
E onde estão as leis desse Reino, senão em nossa
consciência?
Se Deus está em mim, como posso adorá-lo fora?
E como posso negá-lo?
Como posso tremer ao lembrar-me de Deus, se Ele
é a minha consciência?
Basta voltar-me para mim mesmo para ver a Sua
face.


Os anos de terror já passaram. A ignorância morreu.
A rosa da Verdade abriu-se em meu coração.
Não choro, não gemo, não me apavoro.
Confio.
A vida cresce em mim e nada pode extingui-la.
Não me interessam os mistérios ocultos, os poderes
secretos.


Todo o poder me foi dado. E ninguém me pode
arrebatá-lo.
Contarei os átomos e as estrelas,
os grãos de areia e as galáxias,
e multiplicarei em minhas mãos
as rosas da Verdade.



J. Herculano Pires
Livro: Pedagogia Espírita


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