Sou o que sou,
Dependendo de como estou.
Pra onde vou.
Do que sonhei,
Como acordei.
Dias de paz, dias de caos.
Sou o que sou,
Naquela manhã,
Diante de um por do sol.
No meio de uma viagem.
Depois de uma briga.
Sou o que sou,
As vezes o que quero ser,
Outras abominável ser.
Sou o que sou,
Apaixonada,
Mimada, maternal
Lúdica e carnal.
Sou o que sou,
Quando tenho o que quero ter.
Perco sem querer,
Se julgam o meu ser.
Sou o que sou,
Dependendo do momento,
Da circunstância,
E do grau de minha ignorância.
Sem falsa moral,
Então sou o que sou.
Não me leve a mal,
nem eu, nem você,
ninguém é normal.
Poema de Sabrina Mata