Eu não me prostro ou reverencio homem algum. E nunca o farei. No tabuleiro da vida sou meu próprio Rei e Senhor.
Sei perfeitamente diferenciar respeito de idolatria, admiro muito as boas idéias, porém tenho as minhas.
No meu dicionário particular, há duas palavras por mim abominadas: submissão e manipulação.
Quando perseguido ou injuriado, aplico minha própria escala de defesa: 1º eu silencio; 2º eu desprezo; 3º eu abençoo; 4º mas, se as primeiras três opções não forem suficientes, eu esmago.
Nas sagradas e amadas terras do meu coração e nos sítios de meus pensamentos só entram quem merece, desde que eu os convide: Meus exércitos de elite estão permanentemente guardando essas entradas e posso garantir, sinceramente, que todos aqueles que entraram de outro modo ou, uma vez convidados, demonstraram não serem dignos dessas terras, foram mortos ou expulsos.
Prezo o exercício do bem pelo valor do bem em si. Porém, não sou tolo ou cego: o mundo é dominado pelos maus e pelos preguiçosos. Por isso, diante de lobos, sou farol ou fuzil; diante dos bons, sou melhor ainda.
O fato de existirem mais de 1.200 religiões catalogadas nos anais da humanidade, 150.000 santos conhecidos e 17.700 deuses nomeados, levam-me a concluir que o homem comum vive em permanente ignorância e desespero, em busca de algo que o torne maior do que ele realmente é.
Da manutenção dos amores e alegrias estou escolado e nisso não dou nenhuma publicidade ou faço propaganda. Caso o fizesse, essa seria a forma mais rápida de arregimentar inimigos, psicopatas de plantão, fofoqueiros de profissão, invejosos e curiosos-de-rapina, colocando meus amores e alegrias em severo perigo.
Sou contrário à violência. Porém, há indivíduos que colocam nossa própria vida em risco e só entendem essa linguagem. Oro todos os dias para nunca ter um desses em meu caminho. Contudo, caso com eles me depare e não encontre rota segura de abrigo, não fujo da briga: também sei ser violento, sem dó ou piedade.
Aprendi que o mundo é uma selva-de-pedra, tem perigos em cada metro quadrado, a maior parte das pessoas gozam em lhe fazer algum mal e que, de cada dez pessoas, oito querem levar vantagem de alguma forma sobre nós ou nos explorar. O mal, a estupidez e a ignorância se reproduzem feito coelhos e são tão visíveis quanto a gigoga nociva que encobre a superfície das lagoas, enquanto o bem é rara jóia escondida, é invisível aos olhos dos despreparados e costuma vestir-se do discreto com cores de silêncio.
Tenho minha consciência em paz e, nisso, reside minha alegria e sucesso legítimos. Tudo que tenho, eu fui buscar. Nada me saiu de graça, a ninguém devo favores. Cheguei onde cheguei porque tenho alma e espírito de alpinista, embora nunca tenha feito da cabeças das pessoas as pedras da escalada. Por isso, sou meu próprio fã, herói e me parabenizo todos os dias. Afinal, a épica do viver é inclemente com os fracos, impiedosa com os tolos, implacável com os ingênuos, todavia, abundante e generosa com aqueles que aprenderam a não temer a si mesmos, com os grandes guerreiros desbravadores do mundo e que tomaram para si o direito inalienável de escreverem as suas próprias histórias.
Sei perfeitamente diferenciar respeito de idolatria, admiro muito as boas idéias, porém tenho as minhas.
No meu dicionário particular, há duas palavras por mim abominadas: submissão e manipulação.
Quando perseguido ou injuriado, aplico minha própria escala de defesa: 1º eu silencio; 2º eu desprezo; 3º eu abençoo; 4º mas, se as primeiras três opções não forem suficientes, eu esmago.
Nas sagradas e amadas terras do meu coração e nos sítios de meus pensamentos só entram quem merece, desde que eu os convide: Meus exércitos de elite estão permanentemente guardando essas entradas e posso garantir, sinceramente, que todos aqueles que entraram de outro modo ou, uma vez convidados, demonstraram não serem dignos dessas terras, foram mortos ou expulsos.
Prezo o exercício do bem pelo valor do bem em si. Porém, não sou tolo ou cego: o mundo é dominado pelos maus e pelos preguiçosos. Por isso, diante de lobos, sou farol ou fuzil; diante dos bons, sou melhor ainda.
O fato de existirem mais de 1.200 religiões catalogadas nos anais da humanidade, 150.000 santos conhecidos e 17.700 deuses nomeados, levam-me a concluir que o homem comum vive em permanente ignorância e desespero, em busca de algo que o torne maior do que ele realmente é.
Da manutenção dos amores e alegrias estou escolado e nisso não dou nenhuma publicidade ou faço propaganda. Caso o fizesse, essa seria a forma mais rápida de arregimentar inimigos, psicopatas de plantão, fofoqueiros de profissão, invejosos e curiosos-de-rapina, colocando meus amores e alegrias em severo perigo.
Sou contrário à violência. Porém, há indivíduos que colocam nossa própria vida em risco e só entendem essa linguagem. Oro todos os dias para nunca ter um desses em meu caminho. Contudo, caso com eles me depare e não encontre rota segura de abrigo, não fujo da briga: também sei ser violento, sem dó ou piedade.
Aprendi que o mundo é uma selva-de-pedra, tem perigos em cada metro quadrado, a maior parte das pessoas gozam em lhe fazer algum mal e que, de cada dez pessoas, oito querem levar vantagem de alguma forma sobre nós ou nos explorar. O mal, a estupidez e a ignorância se reproduzem feito coelhos e são tão visíveis quanto a gigoga nociva que encobre a superfície das lagoas, enquanto o bem é rara jóia escondida, é invisível aos olhos dos despreparados e costuma vestir-se do discreto com cores de silêncio.
Tenho minha consciência em paz e, nisso, reside minha alegria e sucesso legítimos. Tudo que tenho, eu fui buscar. Nada me saiu de graça, a ninguém devo favores. Cheguei onde cheguei porque tenho alma e espírito de alpinista, embora nunca tenha feito da cabeças das pessoas as pedras da escalada. Por isso, sou meu próprio fã, herói e me parabenizo todos os dias. Afinal, a épica do viver é inclemente com os fracos, impiedosa com os tolos, implacável com os ingênuos, todavia, abundante e generosa com aqueles que aprenderam a não temer a si mesmos, com os grandes guerreiros desbravadores do mundo e que tomaram para si o direito inalienável de escreverem as suas próprias histórias.
João César