“Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa, que eu perdoe aquele que
me ofende e me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome de
Cristo, tudo isto, naturalmente, não deixa de ser uma grande virtude. O
que faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço.
Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais
miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus
caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e
precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é
necessário amar?”
(Carl Gustav Jung – Obras Completas, vol. XI).
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