1 de junho de 2013

NO SERVIÇO CRISTÃO



“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito, estando no corpo, o bem ou o mal.” — Paulo. (II CORÍNTIOS CAPÍTULO 5 VERSÍCULO 10.) 



Não falta quem veja no Espiritismo mero campo de experimentação fenomênica, sem qualquer significação de ordem moral para as criaturas. 
Muitos aprendizes da Consoladora Doutrina, desse modo, limitam-se às investigações de laboratório ou se limitam a discussões filosóficas. 
É imperioso reconhecer, todavia, que há tantas categorias de homens desencarnados, quantas são as dos encarnados. 
Entidades discutidoras, levianas, rebeldes e inconstantes transitam em toda 
parte. Além disso, incógnitas e problemas surgem para os habitantes dos dois planos. 
Em vista de semelhantes razões, os adeptos do progresso efetivo do mundo, distanciados da vida física, pugnam pelo Espiritismo com Jesus, convertendo-nos o intercambio em fator de espiritualidade santificante. 
Acreditamos que não se deve atacar outro círculo de vida, quando não nos encontramos interessados em melhorar a personalidade naquele em que respiramos. 
Não vale pesquisar recursos que não nos dignifiquem. 
Eis por que para nós outros, que supomos trazer o coração acordado para a responsabilidade de viver, Espiritismo não expressa simples convicção de imortalidade: é clima de serviço e edificação. 
Não adianta guardar a certeza na sobrevivência da alma, além da morte, sem o preparo terrestre na direção da vida espiritual. E nesse esforço de habilitação, não dispomos de outro guia mais sábio e mais amoroso que o Cristo. 
Somente à luz de suas lições sublimes, é possível reajustar o caminho, renovar a mente e purificar o coração. 
Nem tudo o que é admirável é divino. 
Nem tudo o que é grande é respeitável. 
Nem tudo o que é belo é santo. 
Nem tudo o que é agradável é útil. 
O problema não é apenas de saber. É o de reformar-se cada um para a 
extensão do bem. 
Afeiçoemo-nos, pois, ao Evangelho sentido e vivido, compreendendo o imperativo de nossa iluminação interior, porque, segundo a palavra oportuna e sábia do Apóstolo, “todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, a fim de recebermos, de acordo com o que realizamos, estando no corpo, o bem ou o mal”. 
EMMANUEL 
 Pedro Leopoldo, 22 de fevereiro de 1950.




Livro: Pão Nosso


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